sábado, 20 de fevereiro de 2010

Valorizar é a essência !

A batalha começa, dou tudo para conseguir o que quero e superar os obstáculos e seguir de cabeça erguida. A batalha chama-se vida, o percurso a fazer chama-se viver e durante esse caminho há algo que me vem à cabeça: quem nos ajuda quando estamos em baixo. Quem nos vem dizer palavras, não simpáticas mas apenas verdadeiras. Aquelas pessoas que não se importam de perder o tempo que for preciso para nos fazer ver os problemas de outra perspectiva, que nos tentam dar todas as soluções possíveis e que ajudam a escolher a melhor solução. A isto chama-se amizade verdadeira e quanto a isso posso dizer com certeza que tenho sorte pois tenho pessoas assim do meu lado, mas uma em especial.
Identifico-me muito com ela, consegue-me compreender de uma forma espantosa para além de ser uma pessoa formidável e ter um grande vicio do qual também partilho, a música. Não a conheço à muito tempo, é verdade, mas garanto que é daquelas pessoas que merecem tudo mesmo e estou disposto a fazer sempre o que puder para ela estar feliz. Não vou esquecer o que já fez por mim, as palavras que me disse, até as brincadeiras com o nick do msn e não estou a escrever isto tudo assim à toa. Escrevo simplesmente para dizer que tenho que dar valor ao facto de ter a Magdamente na minha vida! Esteve sempre mas sempre lá quando precisei e sei que poderia pensar em mil e uma maneiras de tentar agradecer que não iriam ser suficientes, só espero poder fazer por ela mais do que ela já fez por mim e espero que continue na minha vida, que no que depender de mim irá continuar nem que tenha de virar tudo ao contrário e darei o melhor de mim para teres sempre o que mereces.

Muito obrigado magdaaleixo, sabes do que falo (:

És me muito e adoro-te imenso muscatel da minha vida mesmo que vivas num sitio com nome de electrodoméstico <3

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Lembranças do que marcou...


Marco: (Passando numa estação) "Ei ó Magda, tens a noção de que sempre que passo numa estação só me vem uma coisa à cabeça? "

Magda:"O que Marco?"

Vou dar a resposta que não dei à Magda. Havia uma rapariga e estando capaz de fazer tudo por ela como lhe disse várias vezes, um dia pensei " vou cumprir com a minha palavra ". O que fiz foi juntar uns trocos, combinar no dia 31 de Janeiro ir a Coimbra para ter com a tal. Não me importa o que podem pensar de namoros à distancia e até me podem chamar de otário e do que quiserem simplesmente não quero saber, eu sei o que passei. Ambos queríamos aquele dia como se não houvesse amanhã, e ele chegou e foi no mínimo perfeitamente sincronizado. Acordei cedo para me arranjar (queria parecer bem), sai de casa fui para o Porto comprei o bilhete de comboio e ás 10:30 arrancava para ir para Coimbra. Enquanto esperava o Comboio falava ao telemóvel com ela, que ainda não se acreditava que estava prestes a ir. Depois da viagem, cheguei ao local e ainda não a tinha encontrado pois ela ainda não tinha chegado. Esperei por ela, admirando a cidade que ainda não conhecia, até que recebi a chamada que ela estava perto. Atravessei a linha do comboio e ai sim, vi-a. Lembro-me de todos os pormenores, todos mesmo o que ela vestia, o cheiro do perfume dela, tudo. Uma ponte verde, foi para onde eu me dirigi quase a correr e dei um abraço enorme, um que dificilmente vou voltar a sentir. Um abraço com todo o sentimento possível e imaginário. A partir dai fomos para um parque, não importava o sitio queríamos era estar juntos, passar uma tarde que ambos sonhámos. Trocamos lembranças, beijamos, tiramos fotos, dissemos "amo-te" bem ao ouvido um do outro, fizemos de tudo mesmo perante um dia fantástico em que olhava-mos para um céu limpo com o sol a sorrir para nós. Todos os dias têm um fim, e ás 19:30 tinha comboio de volta. Na mesma ponte verde onde estivemos felizes, ambos chorávamos enquanto nos abraçávamos com a chuva forte a cair sobre nós. O dia que até então estava limpo e com um sol abrasador havia-se tornado escuro e frio e com uma chuva forte combinando com a minha partida. Ela limpou as minhas lágrimas, eu as dela e virá-mos costas um ao outro e cada um seguiu o seu caminho, o que teve de ser feito fez-se. Fomos falando até eu chegar ao Porto, até ao fim do dia em que as lembranças até hoje não foram esquecidas.
É uma história verídica, não menciono nomes por respeito, quem me conhece sabe de quem falo.
Não me importo o que acham do que fiz ou do que contei, apenas eu sei o que para mim significou e isso é o que importa.


Marco:"Uma dia que passei com uma rapariga Magda, no passado" respondi eu na altura.

Uma pergunta pode dar lugar a uma história. Um lugar pode trazer muitas memórias.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Vulgar, mas surpreendente

Um simples objecto, um caderno.
Vulgar, que ninguem valoriza ou estima, serve apenas para passar a matéria, fazer desenhos ou escrever textos. Descobri outra função para o caderno, este simples objecto pode guardar inumeras coisas. Arrumando o meu quarto, encontrei uns cadernos na minha estante, encostados. Decidi pegar num, que nem capa tinha, era o de Português do meu 10º,11º e 12º ano. Sentei-me na cama e comecei a ver o que tinha o caderno e passou muita coisa pela minha cabeça. Naquele monte de folhas agrafadas e mal tratadas estava parte do meu passado, uma pequena parte de 3 bons anos. Logo na 5ª folha encontrei uns desenhos engraçados, não meus, do Diogo Barbosa que fazia mini-retratos do pessoal da turma. Esses desenhos fizeram-me ficar a pensar, a lembrar-me das aulas que a turma tinha, todas as macacadas que faziamos todos juntos até nas visitas de estudo... e o meu coração foi preenchido com saudade. Passado uns minutos, fechei o caderno e simplesmente disse para mim mesmo que iria guardar todos os cadernos para sempre, para que um dia mais tarde me possa recordar dos 3 anos que nem sequer existem palavras suficientes para os descrever. Agora que olho para um caderno vejo-o como uma caixa de memórias. O que para mim não passava de um monte de folhas agrafadas passou a ser um objecto para relembrar bons momentos, é como se fosse uma fotografia.
Podem dizer que uma imagem vale mais do que 1000 palavras, mas acreditem, 1000 palavras daquele caderno fazem me lembrar mais do que uma imagem.